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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

QUERO SER UM TELEVISOR!

Televisor"Televisor" by Matatias 2 is licensed under CC BY-NC-SA 2.0

Uma professora do ensino básico pediu aos alunos que fizessem uma redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento, acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou: - O que é que aconteceu? Ela respondeu: - Lê isto. Era a redacção de um aluno. “Senhor, esta noite peço - te algo especial: transforma-me num televisor. Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta... Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda, que os meus irmãos lutem e batam para estar comigo. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor.
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse: - Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais! E ela olhou-o e respondeu: - Essa redacção é do nosso filho.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

DEFICIÊNCIAS

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

"A amizade é um amor que nunca morre. "

Mario Quintana (escritor gaúcho 30/07/1906 -05/05/1994).

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Rexinxaria com os Stones em Alvalade XXI

Mais uma vez Os Stones, e, já são cinco vezes, que vêm, ao Pais dos rexinxas. A rexinxaria, não podia deixar de estar presente, mas como desta vez era em Lisboa e como o povo trabalha e não tem assim tanto dinheirinho para gastar, nomeou um representante de peso para representar a rexinxaria no concerto dos Stones em Alvalade, o Sr. Rexinxa "Chefe Silva" o homem do vestidinho.

Vejam o vídeo.


sexta-feira, 27 de abril de 2007

Um velho Índio


Um velho índio descreveu certa vez os seus conflitos internos.

“ Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar”.

Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, reflectiu e respondeu:

“ Aquele que eu alimentar”

quarta-feira, 25 de abril de 2007

HAJA MEMÓRIA

Nos dias de hoje, acho que há necessidade de avivar a memória, já passados 33 anos após a revolução dos cravos, anda para ai muito povo, que tem tendências a dizer que antigamente é que se vivia bem, enfim… começam a esquecer-se, da necessidade que se teve, de derrubar o antigo regime fascista. Ficam aqui alguns registos, do que esse regime era capaz de cometer. E já agora talvez valha a pena pensar nisto, não?

1931

O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;

1932

Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;

1934, 18 de Janeiro

Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal

1935

Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);

1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;

1937

Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos; 1938 António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;

1939

Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;

1940

Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;

1941

Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;

1942

Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;

1943

Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;

1944

General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.

1945

Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;

1946

Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;

1947

José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;

1948

António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;

1950

Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;

1951

Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;

1954

Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;

1957

Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;

1958

José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;

1961

Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;

1962

António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;

1963

Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;

1964

Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;

1965

General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;

1967

Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;

1968

Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;

1969

Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;

1972

José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na "fuga-libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;

1973

Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;

1974, 25 de Abril

Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.

A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as
inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.

Mais ainda

Podemos referir, duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927. Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, à ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico.

Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos "Viriatos" na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquist as. Deze nas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos "Flechas", etc.

Vejam o momento, mais marcante do 25 de Abril de 1974.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Funcionária da TAP

Logo of TAP Fonte: www.brandsoftheworld.com

Uma funcionária da TAP, em Lisboa, deveria ganhar um prémio por ter sido esperta, divertida e ter atingido o seu objectivo, quando teve que lidar com um passageiro que o que merecia mesmo, era voar no porão da bagagem. Um voo sobrelotado da TAP foi cancelado (por razões óbvias!). Uma única funcionária, atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado passou por toda a fila, atirou o bilhete para cima do balcão e disse: Eu tenho que ir neste voo, e tem que ser em Primeira Classe. A funcionária respondeu: O Sr. desculpe, terei todo o prazer em ajudá-lo, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, pois estão pacientemente na fila, há algum tempo. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo. O passageiro, irredutível, disse bastante alto para que todos na fila ouvissem: Você por acaso, faz alguma ideia de quem eu sou? Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu licença, pegou no microfone e anunciou: Atenção, atenção, por favor!!! - (a sua voz ecoou em todo o terminal) e continuou: Está aqui neste balcão, um passageiro que não sabe quem é, devendo estar perdido! Se alguém for parente, responsável pelo mesmo, ou puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, solicitamos que compareça no balcão da TAP. Muito obrigada! Com as pessoas atrás dele, rindo desalmadamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando: Vou-te foder....!! Sem pestanejar, ela sorriu e disse: Desculpe, meu caro Senhor, mas mesmo para isso, vai ter que esperar na fila...

Isto sim, é QUALIDADE TOTAL...

quinta-feira, 22 de março de 2007

Favas com Cid

Vejam este video raríssimo, do grande Elton John Português, ainda com idade de moço.

terça-feira, 6 de março de 2007

RESUMO DA HISTÓRIA DO VINHO

Na Bíblia menciona-se pela primeira vez a videira: «Noé plantou a vinha e tendo bebido do seu vinho, embriagou-se». As alusões que a ela se fazem, tanto no Antigo como no Novo Testamento, são numerosas.


Baco Quadro de Caravaggio. Fonte: http://historia.iesdiegodeguzman.net/

A historia da vinha encontra-se ligada desde a mais remota antiguidade à da mitologia oriental, especialmente à de Baco, que, a partir da Ásia, irradiou-se para o Egipto, Tracia (hoje, sul da Bulgária) e países mediterrâneos. A adoração de Baco pelos iniciados ia alem da simples veneração devida ao criador e protector da videira. Na sua concepção inicial, Baco apareceu como una espécie de divindade suprema. Porém, logo que se descobriu o seu caracter, seu culto se desenvolveu para todo o seu lado mundano: a celebração da vinha e do vinho. Em Atenas dedicaram-lhe festas especiais. Procissões e espectáculos dramáticos tomavam um dia por ano totalmente dedicado a Baco.

Quanto aos Bacanais, estes nasceram provavelmente no Egipto, de onde passaram para a Grécia e mais tarde para Roma com um inusitado caracter de orgia, a tal ponto que os poderes públicos decretaram a sua suspensão em 186 a.C.

A dedicação da vinha a uma divindade, a importância que se lhe dá nas escrituras bíblicas assim como o prestigio do vinho, presente em tantas cerimonias religiosas e profanas, levou ao desenvolvimento de uma iconografia riquíssima e de grande valor documental. Nos baixos-relevos assírios, nas pinturas funerárias egípcias e nas as tábuas achadas em Cartago, Tuniz e Marrocos, encontram-se referências à videira e ao vinho.Os achados, tanto em terra como no fundo dos mares, de numerosíssimos vestígios, são testemunhos que se somam às infinitas provas que enchem os museus, palácios, templos antigos, catedrais, mosteiros e castelos.

O vinho ocupa um posto de honra na literatura de todos os tempos. Homero já citava, séculos antes de Jesus Cristo, alguns vinhos de renome na antiga Grécia. Dá detalhes referentes até à maneira de beber. A lista dos poetas que no decorrer dos séculos se inspiraram no vinho e, como Virgílio, contribuíram para a sua historia, é interminável. Encontramos informações preciosas e completas em verdadeiros tratados de agricultura em que se descrevem todas as práticas vinícolas que se realizam hoje em dia: saibra, plantação, adubação, enxertos, poda, etc., assim como a vinificação.Graças a certos autores como o poeta Hesíodo, os historiadores Herodoto e Jenofonte e o geógrafo Estrabão, conhecemos exactamente como estiveram repartidos os vinhedos na Antiguidade. Na Ásia prosperavam sobre as margens do golfo Pérsico, na Babilónia, na Assíria, no litoral dos mares Cáspio, Negro e Egeu, na Síria e na Fenícia. Palestina, pátria da fabulosa descendência de Canaã, possuía una gama de vinhos de grande reputação que provinham de plantas seleccionadas e cultivadas com esmero segundo os métodos que havia estabelecido a lei hebraica.
Fonte:Lusowine.com

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Rexinxa fomoso

numa recente incursão às famosas ilhas do hawaii (ali já ao lado)

encontrei um gajo que me conheceu e não resistiu em pedir-me uma foto para mostrar aos seus amigos.


pá, foi uma cena xunga, está um gajo a fazer viagens para o fim do mundo para encontrar um sitio onde não exista um matreco de espinho a fazer ninguém sabe bem o quê e aparece um irlandês que não me deixou em paz.


bem, lá deixei a minha cervejinha local (bem boas e fresquinhas) para tirar a foto com o matreco.


lá me convenceu a postar a foto no blog mais importante da webosfera...


P.S. não encontrei ninguém de espinho, mas encontrei um chavalo de cantanhede.

perguntei o que é que ele andava para lá a fazer... não me soube responder...

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Michel "Sexy Nigth"

Num fim-de-semana de rexinxaria, lá para os lados de Caminha, encontramos um rexinxa Italiano, proprietário de uma Pizzaria/Tasca. Vejam o autor da "Sexy Nigth".